sábado, 24 de maio de 2014

Meus Bisnetos

Dia 07 de maio de 2013, fui ajudar a minha neta mais velha, ela estava grávida e ia mudar de casa.
Dia 21 de maio de 2012, nasceu meu segundo bisneto. Fiquei na casa dela até ela se recuperar.
Dia 28 de maio do mesmo ano, foi o aniversário do meu primeiro bisneto, ele completou quatro anos.
Ela fez uma festa muito bonita nesse dia, o aniversário dele era dia 24, mas ela comemorou no dia 28 porque era um sábado.
Eu dormi na casa da minha filha mais nova porque minha neta tinha uma aula de violão no dia seguinte e como minha filha trabalhava, eu que a levava.
Hoje, 24 de maio de 2014, meu bisneto Guilherme completa sete aninhos e o mais novo, Gustavinho, completou dois aninhos na última quarta-feira.
Eu desejo que eles sejam muito felizes e tenham muita saúde!
Vamos comemorar!


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Assombração

Quando nós morávamos no interior, no frio minha avó fazia uma fogueira próxima da minha casa.
Nós ficávamos perto para se aquecer.
Um dia o cavalo estava amarrado na cerca e de repente fez um barulhão! Nós saímos correndo para o lado da minha avó, achávamos que era uma assombração.
A casa em que morávamos na fazenda era de um senhor que havia morrido lá. E todos diziam que era assombrada.
Diziam que o fazendeiro havia escondido um pote de ouro no porão antes de morrer.
Nesse dia meu pai tinha ido trabalhar na lavoura de um japonês, e nós estávamos com a minha mãe e a minha avó.

Ficamos assustadas!



Tomando conta dos gatinhos

Dia 17 de Janeiro de 2012, fui tomar café na casa da minha nora e meu filho.
Eles iam viajar para Goiânia, onde mora a família dela.
Meu filho estava de férias. E eu fiquei tomando conta da casa deles.
Minha nora tem uma família maravilhosa! 
A viagem duraria dez dias e eu fiquei na casa deles tomando conta dos gatinhos e do periquito. Fiquei com o Benjamin, Miucha e Alvin.
Esse é o Alvin

terça-feira, 25 de março de 2014

Meu aniversário em Ilha Bela-SP

Esse ano passei meu aniversário em Ilha Bela-SP com meu filho e minha nora.
Eu não conhecia o Litoral Norte-SP.
Passamos por muitas praias lindas!
Em Ilha Bela ficamos em uma pequena pousada chamada Vila do Meio.
Fiquei muito feliz com o passeio!
Chegamos em Ilha Bela ao meio dia da sexta-feira. Fomos almoçar e depois descansar na pousada.
À tarde fomos passear na Ilha, e fomos à praia.



A noite eles fizeram uma surpresa, levaram um bolo para a pousada e cantamos parabéns.



No dia seguinte saímos de Ilha Bela ao meio-dia e retornamos porque meu filho tinha que ir trabalhar. Paramos em Boissucanga e passamos a manhã na praia.


Paramos depois em Bertioga para almoçar.
Chegamos em Santos às 18h do sábado.

Foi um passeio lindo!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Chuva de Prata no Anhangabaú.

Em 1958 eu morava no Jardim Paulista em São Paulo e tive nessa época amigas muito boas! 
Nas nossas folgas passeávamos em diversos lugares.
No dia 9 de julho fomos ao Parque Ibirapuera em uma grande festa comemorativa. Nesse mesmo dia nós fomos a noite ao Anhangabaú ver a "Chuva de Prata". 
Um avião passava jogando estrelinhas de papel prateado e nós corríamos para tentar pegar, levamos vários tapas na tentativa de pegar uma estrelinha de papel brilhante, chegando em casa o quintal estava cheio delas.



Trabalhávamos, eu e minhas primas, em uma casa de sírios.
Na frente da casa em que eu trabalhava moravam os donos da "Doceira Pão de Açúcar" que ficava na Av.Brigadeiro Luís Antonio, atual rede Pão de Açúcar. 


Eram doces maravilhosos e eu sempre ia comer! O meu preferido era uma tortinha de creme com fios de ovos por cima. 



Eu fazia a feira toda semana e o filho do dono da barraca de bolachas, era o Francisco Cuoco. Eu e minhas amigas comprávamos nessa barraca só para paquerar, ele era muito bonito!



Aos domingos nós íamos a missa na igreja Nossa Senhora da Conceição.


segunda-feira, 10 de março de 2014

1949 - Do interior para a cidade grande.

Meu pai resolveu largar o sítio e vir com a família morar na cidade porque um amigo disse que aqui a vida seria melhor.
Quando chegamos em São Vicente-SP, ficamos na estação do trem aguardando ele encontrar esse amigo.

São Vicente-SP

Quando ele encontrou o amigo, o mesmo nos levou para sua casa.
Era uma casa bem pequena, mas fomos muito bem recebidos.
Uma semana depois meu pai conseguiu alugar uma casa de um quarto e cozinha. Era um lugar tipo uma vila, que abrigava várias famílias e todas as pessoas eram muito boas.
Assim, começamos todos a trabalhar.
Eu não me acostumei ao trabalho e voltei para Itariri-SP, minha irmã mais velha continuava lá e meu cunhado tinha um pequeno comércio.
Quando eu voltei de Itariri-SP, meu pai estava trabalhando como caseiro em São Vicente-SP e lá ficamos por um bom tempo.
Conheci então uma senhora vizinha, amiga da minha mãe, e ela pediu para me crismar. Fui crismada na Catedral em Santos-SP e quando chegamos da cerimônia ela havia feito um bolo, foi o primeiro bolo que comi.
Comemos o bolo e depois fomos dormir, foi um dia muito feliz pra todos!



O proprietário dessa casa resolveu vendê-la e por isso tivemos que mudar. Meu pai alugou uma casa melhor e a minha irmã mais velha veio de Itariri-Sp e ficou morando em outra casa no mesmo terreno.
Nessa época fui trabalhar com a cunhada da minha madrinha. A empregada dela entrou em férias em São Paulo-SP e ela pediu que eu fosse ajudar.
Chegando nessa casa que ficava no bairro Trianon em São Paulo, ela me colocou em um quarto no fundo da casa e eu morri de medo!
A única parte boa nessa fase foi a amizade que fiz com a filha dela. Ela me levava para passear em vários lugares e eu gostava muito!
Eu ainda era uma criança...

quinta-feira, 6 de março de 2014

Morando no Rio de Janeiro-RJ

Aos 12 anos de idade, fui trabalhar em uma pequena fábrica de artesanato de praia que fazia lindos brincos, pulseiras, colares e bibelôs de conchas.
 Artesanatos parecidos com os que eu fazia.
Fiz muitas corujinhas parecidas com essas.

Um dia meu patrão precisou de uma pessoa para fazer companhia a filha dele que iria para o Rio de Janeiro-RJ, ele foi pedir para o meu pai autorizar a minha ida. E assim eu fui para Ilha do Paquetá-RJ!


                                                        Ilha do Paquetá-RJ

Quando cheguei ao Rio, fiquei encantada com tudo que eu via! Pegamos uma balsa para chegar à Ilha, e chegando na ilha fomos apresentadas para uma senhora que nos hospedou em sua casa até arrumarmos um local para ficar.


                                   balsa Ilha do Paquetá-RJ


Ficamos por três meses no Hotel Lido, que existe até hoje!
Nós trabalhávamos o dia todo na praia vendendo os artesanatos, e as quartas nós tínhamos folga porque era o dia da fiscalização na Ilha.
Nesse dia nós íamos passear na cidade. Conheci o Pão de Açúcar, o Corcovado e o Jardim Botânico.

                                                            Hotel Lido

Quando estava chegando o carnaval, nosso material de trabalho acabou, então voltamos para São Vicente-SP para buscar.
Meu pai não permitiu que eu voltasse para o Rio de Janeiro-RJ, então fiquei trabalhando em um carrinho de artesanato na Praia do Itararé-SV. Depois de um tempo eu fiquei muito cansada, pois acordava bem cedo aos sábados e domingos e passava o dia todo trabalhando.

Nunca mais voltei ao Rio de Janeiro-RJ.

                                                      Rio de Janeiro-RJ - Cidade Maravilhosa!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Bill Halley e seus Cometas

Quando fui trabalhar em São Paulo-SP fiz amizade com uma moça no trabalho muito boa!
Tive "Gripe Asiática" e fiquei muito doente, mas meu patrão era médico e cuidou da minha saúde.
Ainda em recuperação fui para casa da minha mãe em São Vicente-SP. Quando cheguei lá, todos estavam acamados, com a mesma gripe.
O namorado de uma prima que estava cuidado de todos.
Voltei para São Paulo-SP e continuei no trabalho.
Nas horas de folga eu saia para passear com a minha amiga.
Íamos ao Teatro Brigadeiro assistir Teatro de Revista com a Virgínia Lane. Também íamos ao programa do César de Alencar. Caubi Peixoto e Carlos Gonzaga faziam muito sucesso naquela época.
Gostávamos do Bill Halley e seus Cometas, e em 1958 soubemos que teria um show deles em São Paulo-SP, então fomos assistir. O público estava enlouquecido!

Também fomos assistir ao show do Nat King Cole.
Nós também íamos em bailes e ao cinema.

Trabalhávamos bastante, mas também nos divertíamos muito!


domingo, 2 de março de 2014

Conhecendo a minha sogra.

Dois anos após ter ido trabalhar em São Paulo-SP, conheci o meu marido.
No mês seguinte conheci a minha cunhada e ela nos deu um par de alianças e fui então apresentada para minha sogra. Ela me recebeu muito bem, ela era espanhola e eu quase não entendia o que ela falava, mas com o tempo fui acostumando.
Depois de dois anos que ganhamos as alianças, nos casamos e passei a frequentar a casa dela.
Era uma casa muito alegre!
Ela tinha seis filhos com o meu marido. A casa dela aos domingos sempre estava cheia, pois os filhos iam com suas famílias passar o dia lá.
Eu morava em Santos-SP, mas sempre que possível, íamos para a casa dela.
Ela e o meu cunhado que preparavam o almoço. Na sexta-feira Santa, ela fazia uma comida chamada “Puchero”, muito gostosa! Todos almoçavam ao meio-dia e ela servia de sobremesa, arroz doce.

A tarde ela ia a Igreja.
Quando eles vieram da Espanha, desceram no Porto de São Vicente-SP, onde hoje fica o Iate Clube. Eles ficaram acampados nesse mesmo local por um mês e depois foram para Sorocaba-SP.


A metade da família ficou em Sorocaba e eles vieram morar em São Paulo-SP, no Jardim Paulista.
Foram todos trabalhar em uma fábrica de tecidos que chamava-se Calfat. Depois de vinte e cinco anos de trabalho, minha sogra se aposentou, mas meu marido e minha cunhada ainda continuaram por mais dez anos.

Uma parte da família dela morava em Votorantim-SP, outra no Ipiranga-SP e uma irmã em Higienópolis-SP.
Meu sogro já era falecido.

Com as indenizações dos anos trabalhados, eles compraram uma casa em São Matheus-SP.

sábado, 1 de março de 2014

Minha viagem para Natal-RN

Minha irmã mais velha tem três filhas e um filho. Uma delas mora em Natal-RN e a outra em Fortaleza-CE.
Eu sinto saudades dos meus sobrinhos que estão longe e sempre quis ir visitá-los. Então combinei com a minha irmã no ano de 2011, e fomos passar o final de ano na casa da minha sobrinha em Natal-RN.
Foram muitas novidades, a primeira foi que viajei de avião pela primeira vez.
Não senti nenhum medo, adorei a viagem!
Chegando lá meus sobrinhos nos levaram para conhecer vários lugares lindos!
Primeiro fomos conhecer o maior cajueiro do mundo, que fica em Pirangi do Norte, era uma árvore imensa e muito linda!

Fomos para praia Camuripim, Nísia Floresta, lá existem várias piscinas naturais e é um lugar lindo!
Também fomos para Tabatinga onde fica o Mirante dos Golfinhos.

Na Lagoa do Carcará, entrei na água pela primeira vez. Num outro dia fomos à praia de Timbaú do Sul, próximo à praia do Pipa e também na Barra do Cunhaú.

Passeamos por várias praias!
No dia 31 de dezembro passamos a virada do ano em uma praia perto da casa da minha sobrinha, onde fica a Marina Badauê-Praia Pirangi, lá eles alugam barcos para passeios.
Depois voltamos para casa e fizemos nossa ceia, maravilhosa!
Provei coisas muito saborosas preparadas por minha sobrinha e meu sobrinho, até Lagosta feita na brasa, uma delícia!

Matei a saudades, e fui recebida com muito carinho por meus sobrinhos que foram maravilhosos!

Voltei no dia 03 de janeiro com o voo das 06:00 horas da manhã com uma escala em Brasília, eles foram me levar no Aeroporto.

Meu voo atrasou bastante porque estava chovendo, cheguei a São Paulo as 17:00 horas e a minha filha e o meu genro estavam me esperando no aeroporto. 
Foi uma viagem maravilhosa e espero que Deus me ajude a voltar lá outras vezes!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Meu cavalo Baio.

Aos seis anos de idade eu tinha um cavalo chamado "Baio", eu ia para a Vila (Pedro de Toledo-SP) com meu pai. Encontrava com o meu padrinho e ele me dava 500 réis, dava para eu tomar café e comer um pão doce. Café com leite e pão doce eram coisas que não tinham na minha casa por isso eu ficava muito feliz com esse encontro.
Saíamos de casa as 05:00horas da manhã e voltávamos ao meio-dia, a Vila era bem longe da minha casa.
Certa vez a caminho da Vila, o cavalo me derrubou embaixo de uma ponte. Os moradores vieram me ajudar. Limparam-me e nós seguimos viagem para fazer as compras na Vila, e é claro que eu ainda machucada tomei o meu café com leite!
Meu pai me montava no "Baio", colocava dois sacos de compras e viajava andando a pé e puxando o cavalo.
                                   Cavalo parecido com o Baio


Parávamos no rio e meu pai fazia uma concha com uma folha chamada "Caité", para que eu bebesse água e o cavalo também.
Com essa mesma folha, minha mãe fazia uma espécie de pamonha. Ela pegava a mandioca limpa e deixava de molho na água até amolecer, depois ela espremia e tirava toda a água, misturava nessa massa torresmos e embrulhava nessa folha para assar no fogo a lenha e servir no café.
Caeté

Castelos nas nuvens.

Quando morávamos no sítio, como não tinha luz, saíamos à noite no quintal para olhar as estrelas, era muito escuro.
Eu e minha irmã ficávamos olhando as nuvens e imaginando formas e pessoas, víamos vários castelos também.
Minha irmã mais nova brincava comigo de bonecas feitas de pau e cavalinhos feitos com banana.
A nossa casinha, para brincar de boneca, era uma pedra bem grande e bonita, ficávamos embaixo dela. 
Só ganhamos presente de natal uma única vez, era uma boneca de pano, uma bruxinha.
Moramos também em um bairro chamado "77" próximo a Peruíbe-SP. Nesse local meu pai foi mordido por uma Jararaca. 
Um vizinho cortou a pele do meu pai onde a cobra havia mordido e amarrou até chegar o soro.
Passamos muita dificuldade enquanto meu pai ficou doente por causa dessa mordida.
Para nos ajudar, meu tio trouxe uma saca de arroz e minhas irmãs tinham que ir buscar peixes que eram doados pelos pescadores, e era muito longe.
Meu pai ficou bastante tempo doente.
Mas mesmo com tantas dificuldades, éramos crianças e brincávamos bastante!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Meus pais.

Meu pai foi um homem criado no interior, muito trabalhador e com pouco estudo.
Ele era uma pessoa muito honesta.
Não sabíamos o local do nascimento dele, ele dizia que havia nascido em um lugar com o nome "Prainha".
Morou muitos anos em Pedro de Toledo-SP, trabalhando na lavoura.
Casou com minha mãe que era de Iguape-SP.
Os dois trabalhavam juntos nas plantações de bananas dos japoneses e tinham a ajuda da minha irmã Maria.
Minha mãe era descendente de italianos e diferente do meu pai, ela tinha uma vida melhor, mas quando o pai dela morreu o administrador da fazenda dos pais dela ficou com todos os bens.
Criaram-nos com muito sacrifício, não tinham cultura nenhuma para nos orientar, mas amor não faltava!




Minha Vó Joana

Minha Vó paterna chamava-se Joana.
Ela era descendente de índios. Uma mulher muito trabalhadeira!
Fazia artesanato de barro e pães deliciosos no forno à lenha.
Também era conhecida por ser uma excelente parteira!
Gostava de andar a cavalo.
Na fazenda dela tinha: cana-de-açúcar, goiaba, abóbora, melancia, abacate e laranja. As frutas eram vendidas para uma fábrica.
Tinha um rio muito grande, que se chamava Rio do Peixe.
Ela entrava no rio com uma faca na boca e saia com o peixe espetado.
As saias dela eram longas, e eu e minhas primas cortávamos, sem ela saber, para fazer roupinhas para boneca. Quando ela descobria, não brigava, apenas dizia: Porque fez isso Nhanhá?
Vovó era muito boa!

                                                   Rio do Peixe-Pedro de Toledo-SP

Novo penteado e estrelas por todo lado

Quando eu morava no bairro Cassadinha, queria fazer "permanente" nos cabelos.
Meu pai não tinha como me dar esse dinheiro, então ele me deu um pedaço de terra para plantar feijão e conseguir o dinheiro que eu tanto queria.
Fiz a plantação, mas só deu um único saco, os pássaros comeram quase tudo.
O dinheiro que recebi não era suficiente, então meu pai completou, e eu fiz a "permanente"!
Fiquei com o cabelo todo enrolado e pedi para cortar uma franja, ficou muito bonito.
Queria um brinco de estrelas, e meu pai me deu de presente. Queria um vestido com a estampa de estrelas, mas na época não tinha tecidos com essa estampa.
Sempre gostei de olhar as estrelas, talvez porque onde eu morava não tinha mais nada para ver.
Olhar as estrelas era a minha diversão!







terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Iniciando na escola.

Eramos cinco irmãos: Eu, Maria, Eugênia, Judith e Joaquim. Morávamos no interior com meu Pai, minha Mãe e minha Vó materna.
Vivíamos da lavoura, comíamos o que plantávamos, como o arroz e o feijão. Criávamos galinhas e porcos e para complementar nossa alimentação, a caça e a pesca.
Quando fiz cinco anos de idade fomos morar em Itariri-SP, em uma fazenda de japoneses onde meu pai foi trabalhar. Nesse lugar moramos em uma casa na fazenda, durante muito tempo!
Minha irmã Maria e meu irmão ficaram muito doentes, tiveram Malária. Eu e minha irmã mais nova tivemos Coqueluche na mesma época.
Quando eu tinha sete anos, viemos morar mais próximo de uma escola e fui para o primeiro ano escolar.
Minha escola chamava-se "Igrejinha" e a professora D.Lavinha, ela era muito enérgica!
Lá fiquei até o terceiro ano e depois fui estudar no Grupo Escolar Padre Leonardo Nunes, até passar para 4ª série primária. Nessa fase morávamos em Rapouso Tavares-SP.
Minha escola era muito longe, saíamos de casa as 9:00hs da manhã para chegar ao meio-dia, eu caminhava com minhas amigas, a maioria japonesas.
D.Maria do Carmo era maravilhosa! Como eu tinha dificuldades em Matemática, ela passou a me dar aulas atrás do hotel onde ela morava. Eu levava uma marmita e ficava até a hora em que começavam as aulas na escola.
Tive uma substituta(D.Maricota) que era muito chata! Eu não podia comprar cadernos para todas as matérias e por isso ela brigava comigo.
Já morando em Rapouso Tavares-SP, eu acordava as 6:00hs da manhã para colher agrião para vender e comprar o meu lanche na escola.

ACIMA: A estação de Raposo Tavares e o armazém, além da outras casas; provavelmente anos 1950 (Acervo Memorial do Imigrante, São Paulo, SP)

Meu nome é Luiza, nasci no dia 31 de Janeiro de 1939 em uma cidade pequena que se chama Pedro de Toledo, num bairro chamado Cassadinha.
A partir de hoje vou compartilhar um pouco da minha vida nesse blog.
Escolhi o nome "O Jardim da Minha Casa" porque eu gostava muito do jardim que a minha irmã Maria fez na frente da nossa casa.
Espero que todos gostem!
Beijos