quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Meu cavalo Baio.

Aos seis anos de idade eu tinha um cavalo chamado "Baio", eu ia para a Vila (Pedro de Toledo-SP) com meu pai. Encontrava com o meu padrinho e ele me dava 500 réis, dava para eu tomar café e comer um pão doce. Café com leite e pão doce eram coisas que não tinham na minha casa por isso eu ficava muito feliz com esse encontro.
Saíamos de casa as 05:00horas da manhã e voltávamos ao meio-dia, a Vila era bem longe da minha casa.
Certa vez a caminho da Vila, o cavalo me derrubou embaixo de uma ponte. Os moradores vieram me ajudar. Limparam-me e nós seguimos viagem para fazer as compras na Vila, e é claro que eu ainda machucada tomei o meu café com leite!
Meu pai me montava no "Baio", colocava dois sacos de compras e viajava andando a pé e puxando o cavalo.
                                   Cavalo parecido com o Baio


Parávamos no rio e meu pai fazia uma concha com uma folha chamada "Caité", para que eu bebesse água e o cavalo também.
Com essa mesma folha, minha mãe fazia uma espécie de pamonha. Ela pegava a mandioca limpa e deixava de molho na água até amolecer, depois ela espremia e tirava toda a água, misturava nessa massa torresmos e embrulhava nessa folha para assar no fogo a lenha e servir no café.
Caeté

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