domingo, 2 de março de 2014

Conhecendo a minha sogra.

Dois anos após ter ido trabalhar em São Paulo-SP, conheci o meu marido.
No mês seguinte conheci a minha cunhada e ela nos deu um par de alianças e fui então apresentada para minha sogra. Ela me recebeu muito bem, ela era espanhola e eu quase não entendia o que ela falava, mas com o tempo fui acostumando.
Depois de dois anos que ganhamos as alianças, nos casamos e passei a frequentar a casa dela.
Era uma casa muito alegre!
Ela tinha seis filhos com o meu marido. A casa dela aos domingos sempre estava cheia, pois os filhos iam com suas famílias passar o dia lá.
Eu morava em Santos-SP, mas sempre que possível, íamos para a casa dela.
Ela e o meu cunhado que preparavam o almoço. Na sexta-feira Santa, ela fazia uma comida chamada “Puchero”, muito gostosa! Todos almoçavam ao meio-dia e ela servia de sobremesa, arroz doce.

A tarde ela ia a Igreja.
Quando eles vieram da Espanha, desceram no Porto de São Vicente-SP, onde hoje fica o Iate Clube. Eles ficaram acampados nesse mesmo local por um mês e depois foram para Sorocaba-SP.


A metade da família ficou em Sorocaba e eles vieram morar em São Paulo-SP, no Jardim Paulista.
Foram todos trabalhar em uma fábrica de tecidos que chamava-se Calfat. Depois de vinte e cinco anos de trabalho, minha sogra se aposentou, mas meu marido e minha cunhada ainda continuaram por mais dez anos.

Uma parte da família dela morava em Votorantim-SP, outra no Ipiranga-SP e uma irmã em Higienópolis-SP.
Meu sogro já era falecido.

Com as indenizações dos anos trabalhados, eles compraram uma casa em São Matheus-SP.

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