Dois anos
após ter ido trabalhar em São Paulo-SP, conheci o meu marido.
No mês
seguinte conheci a minha cunhada e ela nos deu um par de alianças e fui então
apresentada para minha sogra. Ela me recebeu muito bem, ela era espanhola e eu
quase não entendia o que ela falava, mas com o tempo fui acostumando.
Depois de
dois anos que ganhamos as alianças, nos casamos e passei a frequentar a casa
dela.
Era uma casa
muito alegre!
Ela tinha
seis filhos com o meu marido. A casa dela aos domingos sempre estava cheia,
pois os filhos iam com suas famílias passar o dia lá.
Eu morava em Santos-SP, mas sempre que possível, íamos para a casa dela.
Ela e o meu
cunhado que preparavam o almoço. Na sexta-feira Santa, ela fazia uma comida chamada
“Puchero”, muito gostosa! Todos almoçavam ao meio-dia e ela servia de
sobremesa, arroz doce.
A tarde ela
ia a Igreja.
Quando eles
vieram da Espanha, desceram no Porto de São Vicente-SP, onde hoje fica o Iate Clube. Eles ficaram acampados nesse mesmo local por um mês e depois foram para
Sorocaba-SP.
A metade da
família ficou em Sorocaba e eles vieram morar em São Paulo-SP, no Jardim
Paulista.
Foram todos
trabalhar em uma fábrica de tecidos que chamava-se Calfat. Depois de vinte e
cinco anos de trabalho, minha sogra se aposentou, mas meu marido e minha cunhada
ainda continuaram por mais dez anos.
Uma parte da
família dela morava em Votorantim-SP, outra no Ipiranga-SP e uma irmã em
Higienópolis-SP.
Meu sogro já
era falecido.
Com as
indenizações dos anos trabalhados, eles compraram uma casa em São Matheus-SP.
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